Setúbal, 25 de Junho de 2017
sexta-feira, 30 de junho de 2017
Anúncios Classificados
No Cais 3 do Porto de Setúbal até ao dia 02 de Julho, há Anúncios Classificados (1865-1960), “um curioso panorama da publicidade ilustrada do século XX, com anúncios cómicos, bizarros e também irritantes” da colecção do investigador Jorge Silva. Trata-se de uma selecção alargada de anúncios ilustrados pelos melhores artistas portugueses.
quarta-feira, 28 de junho de 2017
Pavia: um alentejano neo-realista
Na Galeria Municipal do 11 (Escola de Hotelaria e Turismo de Setúbal) acolhe uma exposição-retrospectiva de Manuel Ribeiro de Pavia até ao dia 02 de Julho. “Uma lenda, uma figura muito particular e uma referência na ilustração neo-realista”, segundo o curador Jorge Silva.
Alentejano, Pavia nunca pintou uma tela, só pintava e desenhava em papel. “Nunca quis ser aquilo que se designava na época como um artista plástico convencional. Tinha o sonho de fazer murais”, contou o designer na inauguração da mostra, no dia 10 de Junho.
A exposição divide-se em várias áreas: o Alentejo, as mulheres, “o Pavia era nessa matéria um sonhador, não se lhe conhecem amores, era um solitário, mas desenhou mulheres ideais às centenas”, e os livros que ilustrou, “durante os anos em que viveu em Lisboa, dos anos 1930 até 1957, tornou-se uma espécie de talismã de intelectuais e escritores portugueses. Todos os grandes e pequenos escritores, prosadores e poetas neo-realistas da época tiveram as capas dos seus livros ou até o miolo dos seus livros ilustrados pelo Pavia”.
O ilustrador morreu em 1957 (no dia em que celebrava 50 anos), “de broncopneumonia, num estado de debilidade muito grande”. Foi assistido na sua morte por amigos próximos, alguns deles grandes escritores da época. “O trauma e injustiça que essa morte causou fizeram com que a intelectualidade da época acusasse a distracção e o descuido que teve com o próprio Pavia”, recorda o director de arte, alertando para uma citação de Eugénio de Andrade ali reproduzida, sintetizando esta ideia: “Enquanto lhe falávamos de poesia e de sonhos, ele morria de fome.”
Esse “trauma” deu origem a um número especial da revista Vértice (n.º164), dedicado exclusivamente ao artista. “São textos fabulosos escritos pelos melhores escritores da época. Ele tornou-se assim uma espécie de modelo, exemplo de isenção, de orgulho, de rectidão, de uma obra muito coerente”, nas palavras de Jorge Silva, que considera, “não por vaidade, mas pelas preocupações de rigor histórico”, ser esta “a maior e melhor das cinco retrospectivas já realizadas” sobre a vida e trabalho do ilustrador.
Texto: Adaptado do Jornal Público
Alentejano, Pavia nunca pintou uma tela, só pintava e desenhava em papel. “Nunca quis ser aquilo que se designava na época como um artista plástico convencional. Tinha o sonho de fazer murais”, contou o designer na inauguração da mostra, no dia 10 de Junho.
A exposição divide-se em várias áreas: o Alentejo, as mulheres, “o Pavia era nessa matéria um sonhador, não se lhe conhecem amores, era um solitário, mas desenhou mulheres ideais às centenas”, e os livros que ilustrou, “durante os anos em que viveu em Lisboa, dos anos 1930 até 1957, tornou-se uma espécie de talismã de intelectuais e escritores portugueses. Todos os grandes e pequenos escritores, prosadores e poetas neo-realistas da época tiveram as capas dos seus livros ou até o miolo dos seus livros ilustrados pelo Pavia”.
O ilustrador morreu em 1957 (no dia em que celebrava 50 anos), “de broncopneumonia, num estado de debilidade muito grande”. Foi assistido na sua morte por amigos próximos, alguns deles grandes escritores da época. “O trauma e injustiça que essa morte causou fizeram com que a intelectualidade da época acusasse a distracção e o descuido que teve com o próprio Pavia”, recorda o director de arte, alertando para uma citação de Eugénio de Andrade ali reproduzida, sintetizando esta ideia: “Enquanto lhe falávamos de poesia e de sonhos, ele morria de fome.”
Esse “trauma” deu origem a um número especial da revista Vértice (n.º164), dedicado exclusivamente ao artista. “São textos fabulosos escritos pelos melhores escritores da época. Ele tornou-se assim uma espécie de modelo, exemplo de isenção, de orgulho, de rectidão, de uma obra muito coerente”, nas palavras de Jorge Silva, que considera, “não por vaidade, mas pelas preocupações de rigor histórico”, ser esta “a maior e melhor das cinco retrospectivas já realizadas” sobre a vida e trabalho do ilustrador.
Texto: Adaptado do Jornal Público
Idalisa a minha companheira nestas lides culturais.
Fiquei apaixonado por esta estante com livros fantásticos que deveriam de ser reeditados.
Setúbal, 24 de Junho de 2017
domingo, 25 de junho de 2017
A Minha Casa Não Tem Dentro
A Minha Casa Não Tem Dentro exposição de António Jorge Gonçalves na Casa da Cultura em Setúbal até ao próximo dia 02 de Julho.
"No dia 22 de Fevereiro de 2016 - por causa de uma veia que rebentou no meu estômago - morri e regressei à vida, num acontecimento que atravessou espaço e tempo separando e unindo em simultâneo.
Descrevê-lo com desenhos fez parte dessa viagem".
António Jorge Gonçalves
Descrevê-lo com desenhos fez parte dessa viagem".
António Jorge Gonçalves
Setúbal, 03 de Junho de 2017
quinta-feira, 22 de junho de 2017
Caminhada pela Arrábida
Aproveitei o dia apesar dos quase 40º de temperatura para fazer uma caminhada de +/- 20 Km pela Serra da Arrábida, uma serra que não me canso de a percorrer, descubro sempre coisas novas e as paisagens são deslumbrantes de fazer "parar a respiração".
O parque da Comenda com a ribeira quase seca.
A estrada tem eucaliptos de grande porte.
Esta zona da Arrábida junto à Comenda era uma zona de muitas palmeiras, mas infelizmente foram atacadas pelo escaravelho e sobreviveram muito poucas.
Nesta zona da ribeira já perto da nascente está completamente seca.
Setúbal, 16 de Junho de 2017
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